I
Em
Roma e também na Grécia
Durante
o período escravista
O
trabalho foi desvalorizado
Cabendo
à Pedagogia
Formar
cidadãos pensantes
Capazes
de convencer
Privilegiando
a aristocracia.
II
A
educação na Grécia
Valorizou
a Filosofia
Com
uma visão sistematizada
Que
aos pensadores reconhecia
Pelos
seus modos de expressão
A
retórica se evidencia.
III
Já
em Roma foi diferente
Não
era apenas convencer
Era
preciso normas e técnicas
De
expressão conhecer
Com
uma postura pragmática
Visando
a política tecer.
IV
Com
a ambição romana
De
construir vasto império
O
vencido torna-se cidadão
“sem
nenhuma pretensão?”
O
império recebe impostos
Em
troca de educação.
V
Na
cultura humanita
De
predominância humanista
O
homem é valorizado
Seu
saber, suas idéias
Mas
com intenções explícitas
Predominando
as letras
E
principalmente a política.
VI
A
Pedagogia romana
Da
prática não se desprendia
Valorizando
o discurso
Com
ênfase na filosofia
Em
caráter humanita
Ela
se desenvolvia.
VII
Agora
vamos falar
Um
pouco dos pensadores
Sejam
gregos ou romanos
Pois
foram definidores
Para
a Pedagogia
Grandes
contribuidores.
VIII
Conhecido
por “antigo”
Catão
defendia a tradição
Contrariando
a influência
De
povos como os helênicos
Que
ao serem vencidos
Em
Roma eram acolhidos.
IX
Cícero
valorizou o discurso
Numa
educação integral
Com
argumentação filosófica
Literária
ou teatral
Saberes
que garantissem
Uma
cultura geral.
X
Varrão
contribuiu para a prática
Orientando
na virtude
Com
uma enciclopédia didática
Que
organizava o trabalho
E
discute com atitude
O
ensino de gramática.
XI
De
Sêneca nós resgatamos
A
filosofia para o bem viver
É
uma grande visão
Que
nos faz compreender
A
busca da felicidade
Presente
em seu modo de ver.
XII
Plutarco,
sábio da retórica
Em
Roma foi respeitado
Viu
na música e na beleza
Um
importante legado
Que
para a educação
São
formas de aprendizados.
XIII
Cabe também discutir
As
formas de se educar
Que
foram se transformando
Com
base no filosofar
As
ideias
ajudando
Em
seu caracterizar.
XIV
Era
uma sociedade
Que
pelo comércio cresceu
O
valor do sábio homem
Filósofo,
se reconheceu
Construindo
a educação
Que
aos poucos fortaleceu.
XV
Antes,
meninos e meninas
Eram
educados no lar
Entes
da aristocracia
Aprendiam
os ofícios
E
também a se expressar
Dentro
da própria família
Sem
ninguém para ajudar.
XVI
Aos
16 anos de idade
Apenas
os meninos saíam
Frequentavam
o comércio
Com
seus pais se divertiam
Aprendendo
seu ofício
Que
mais tarde exerceriam.
XVII
Já
as meninas ficavam
Ao
lado de suas mães
E
nos serviços domésticos
Resumiam-se
suas lições
Que
seriam seu trabalho
De
geração a geração.
XVIII
O
trabalho dos filósofos
Foi
grandemente exemplar
Pois,
pouco a pouco ajudaram
A
sociedade transformar
Formando
a mentalidade
De
que era preciso estudar.
XIX
Com
interesse em garantir
A
força da aristocracia
Os
detentores do poder
Viram
na Pedagogia
Uma
forma de manter
A
sua hegemonia.
XX
Os
sábio então começaram
Aos
lares adentrar
Auxiliando
as crianças
Visando
às educar
Mas
apenas os patrícios
Podiam
assim desfrutar.
XXI
Aos
plebeus restaria
Resumir-se
a sua função
Seja
no serviço pesado
Ou
servindo ao patrão
Quem
disse que estes teriam
Direito
à educação?
XXII
A
História greco-romana
Nos
leva a reconhecer
A
força que a filosofia
Aliada
à Pedagogia
Na
prática transformaria
Os
modos de se viver.
XXIII
Estes
povos contribuíram
Para
a história em geral
Sobretudo
à educação
Em
sua visão global
Pedagogia
para a vida
Filosofia
essencial.
XXIV
História
da Educação
Buscamos
muito estudar
Sem
criatividade de apresentação
Ercília
veio idealizar
Versos
de Lázaro Melo
Para
a todos apresentar.
Estrofes
de I ao XXIII são de autoria do Pedagogo Lázaro Melo – Professor e Técnico da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto – Riacho da Cruz/RN.
Estrofe
XXIV é de autoria de Pedro Leonardo – Aluno da disciplina Fundamentos Sócio-Histórico
e Filosófico da Educação - 1º período do Curso de História – IBRAPES/UVA – Polo
de Riacho da Cruz/RN.
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